terça-feira, 30 de outubro de 2012

SANDY DÁ BOA OPORTUNIDADE PARA A VERMINAGEM


Quebrando um pouco a sequência de assuntos sérios tratados por mim e pelos meus colegas de blog, resolvi analisar um assunto sério por outra ótica. Quando eu fazia faculdade de Administração, era praticamente um jargão dizer que as empresas devem encontrar novas oportunidades nos momentos de crise. Obviamente a situação de emergência que passam os EUA com essa tempestade Sandy é algo assustador. Mas não vou ficar contando os mortos, muito menos procurando histórias tristes de famílias arrasadas para escrever minhas linhas. Vou analisar a situação sob a visão de um verme sujo que se aproveita da oportunidade de aumentar seu ‘card’ de mulheres.

No Bom Dia Brasil desta terça-feira (30), vi Jorge Pontual relatar a situação em que se encontra Nova York. Ele falava no escuro iluminado apenas pela luz do celular, que ainda tinha bateria, porque Manhattan está sem energia. A cidade passa por um momento jamais visto na sua história. Suas ruas alagadas, a Times Square deserta, sete túneis fechados. Algumas pessoas estão trancadas em casa, sem poder sair na rua, enquanto que outras estão sendo levadas para os abrigos.



Nova York é a capital do mundo. Gente de várias partes do planeta mora naquela cidade. Nessas situações de caos, em que cada um precisa da ajuda do outro e todos juntos sobrevivem as mais fortes tempestades, o contato humano é essencial para o sucesso coletivo. Imagine como deve ser um abrigo ou um prédio trancado. Deve ter um mulheril massa. Para exemplificar, imagine se uma bailarina ou dançarina de um programa de auditório dessas da TV americana, no nível das que tem no Faustão ou então qualquer outra gata médica, advogada, jornalista, personal trainer, enfim, de qualquer profissão. Por que elas não poderiam estar no mesmo abrigo que você? Ou morando no mesmo prédio de kitnet ou quarto e sala que você, está ali de lanterna na mão, assustada com aquilo tudo e... sem nada pra fazer?

É justamente aí que entra a verminosidade ao ver a boa oportunidade numa situação de caos e destruição. “Olá minha linda, ta tudo bem com você? Precisando de alguma ajuda, alguma coisa? Quer água? Tem comida suficiente?”, isso aí é um começo, um approach. Já que a cidade está sitiada, nem você e nem ela podem sair na rua, basta ter calma, sangue no olho e lábia para tornar o tempo prazeroso no olho do furacão. Eu não tô fazendo nada, nem você também. No mínimo você consegue um telefone, um contato novo.

Os roteiros de Hollywood vira e mexe tem histórias desse tipo. No “Dia Depois de Amanhã” o broder, filho do cara do Climatempo, não garrou a menina no abrigo no final? Pois é, essas coisas são reais, podem acontecer. Pode ser o Katrina, Sandy ou qualquer outro. Basta apenas aproveitar a oportunidade no meio do caos.




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