quarta-feira, 24 de abril de 2013

LER: PRAZER ESSENCIAL


Na fila do banco, na viagem de ônibus, na sala de espera do médico. No dia de sol, na areia da praia, na beira da piscina. No dia chuvoso, em meio às cobertas, fugindo do frio. Não importa o momento, os livros serão sempre uma boa companhia.

De acordo com matéria da revista Istoé, o brasileiro lê em média quatro livros por ano, o que representaria um livro a cada três meses. Um número baixo se compararmos à sergipana Alice Vitória, de apenas 10 anos de idade, que já leu cerca de 1500 contos infantis. 

Segundo dados da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, realizada pelo Instituto Pró-Livro, o maior índice de leitura é registrado pelo público infantojuvenil, no Brasil. Essa pesquisa, realizada em 2011, ainda trouxe a conclusão decepcionante de que, de modo geral, o brasileiro está lendo menos.

É por esse motivo que datas como 18 e 23 de abril devem ser comemoradas. Criada no Brasil para homenagear o escritor Monteiro Lobato, a primeira trata-se do Dia Nacional da Literatura Infantil. A segunda, comemorada mundialmente, refere-se ao Dia Internacional do Livro.

Alice Vitória, garota já leu cerca de 1500 contos infantis.
Reprodução: Istoé
O essencial na verdade é lembrar-se sempre da importância do incentivo à leitura desde a infância. A menina Alice Vitória, por exemplo, está lançando seu livro “O Monstro de Chocolate”, primeira obra brasileira a ser editada simultaneamente em português, inglês, francês e espanhol, segundo a Istoé. Depois de ler tantos contos, chegou a vez dela de escrever sua própria história.

É interessante que o indivíduo entenda desde cedo o prazer da leitura. Quanto mais uma pessoa lê, melhor ela se expressa. Quantos mais livros, mais conhecimento. A falta de projetos de incentivo a leitura faz com que nos questionemos se o país deseja de fato aumentar o número de seus leitores, ao invés de deixá-los na ignorância em que se encontram, apenas reafirmando a vergonhosa realidade de que o brasileiro não gosta de ler.


Ainda bem que, de vez em quando nos deparamos com “Alices”, que mostram o contrário e provam que esse ainda pode ser um país que enxergue “as maravilhas” da leitura.


                                               


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