Salas de aulas abarrotadas são uma das
reclamações freqüentes de pais, professores e principalmente dos alunos nas
pautas escolares. Quem já estudou em uma classe com bem mais de 35 colegas,
lembra bem do que eu estou falando. Com tanta gente sob o mesmo comando
disciplinar, os professores terminam tendo dificuldade em olhar singularmente
para cada estudante.
Para tentar resolver esse problema, a
Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado aprovou um projeto de lei que
delimita o número máximo de 25 alunos matriculados e ativos por classe, a
decisão vale para a pré-escola e para os dois primeiros anos do ensino
fundamental. Para o ensino médio, o número ideal será de 35 estudantes em cada
turma.
Como foi aprovada de forma
incontestável, a decisão do projeto vai pular uma etapa, não vai precisar
passar pelo Plenário do Senado, seguirá imediatamente para a analise na Câmara dos
Deputados.
Pesquisas
científicas indicam que a diminuição do tamanho de uma turma, impacta
fundamentalmente no desempenho qualitativo dos alunos. Uma turma com um número
razoável de estudantes, facilita a dedicação e o acompanhamento vindo do
professor. Ao mesmo tempo, a nova medida deve criar novas demandas
sócio-econômicas nas escolas. Reduzir o número de alunos por turma, exigirá
tanto dos governos federais, estaduais e municipais, mais salas de aula e mais
professores.
A relação entre a quantidade de alunos matriculados
ativos e professores, é uma das causas da falta de qualidade da maioria das
escolas no Brasil. Mesmo em escolas privadas, que investem em um trabalho
pedagógico moderno, os resultados estão muito aquém do ensino ideal.
A
medida educativa adotada pelo governo sem dúvida alguma, será satisfatória para
os professores, que trabalham diariamente com salas de aula completamente
cheias. Como consequência desse excesso, a falta de
atendimento às necessidades individuais de crianças e jovens. Nem todos os
alunos possuem a mesma regularidade de aprendizagem, sempre há um grupo que
precisa da atenção reduplicada do professor. Entretanto, se reduzir o
número de alunos por sala, a proporção numérica de escolas deverá ser ampliada
para que não haja a exclusão daqueles que precisam estudar.
Com um contingente reduzido de alunos em sala de aula, a
concentração e o fluxo de aprendizado são facilitados, dando ao professor a
possibilidade de atender a todos os alunos na mesma proporção, melhorando
significativamente o processo de ensino.
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