Quebrando um pouco a sequência de
assuntos sérios tratados por mim e pelos meus colegas de blog, resolvi analisar
um assunto sério por outra ótica. Quando eu fazia faculdade de Administração,
era praticamente um jargão dizer que as empresas devem encontrar novas
oportunidades nos momentos de crise. Obviamente a situação de emergência que
passam os EUA com essa tempestade Sandy é algo assustador. Mas não vou ficar
contando os mortos, muito menos procurando histórias tristes de famílias
arrasadas para escrever minhas linhas. Vou analisar a situação sob a visão de
um verme sujo que se aproveita da oportunidade de aumentar seu ‘card’ de mulheres.
No Bom Dia Brasil desta
terça-feira (30), vi Jorge Pontual relatar a situação em que se encontra Nova
York. Ele falava no escuro iluminado apenas pela luz do celular, que ainda
tinha bateria, porque Manhattan está sem energia. A cidade passa por um momento
jamais visto na sua história. Suas ruas
alagadas, a Times Square deserta, sete túneis fechados. Algumas pessoas estão
trancadas em casa, sem poder sair na rua, enquanto que outras estão sendo
levadas para os abrigos.
Nova York é a capital do mundo.
Gente de várias partes do planeta mora naquela cidade. Nessas situações de
caos, em que cada um precisa da ajuda do outro e todos juntos sobrevivem as
mais fortes tempestades, o contato humano é essencial para o sucesso coletivo. Imagine
como deve ser um abrigo ou um prédio trancado. Deve ter um mulheril massa. Para
exemplificar, imagine se uma bailarina ou dançarina de um programa de auditório
dessas da TV americana, no nível das que tem no Faustão ou então qualquer outra
gata médica, advogada, jornalista, personal trainer, enfim, de qualquer
profissão. Por que elas não poderiam estar no mesmo abrigo que você? Ou morando
no mesmo prédio de kitnet ou quarto e sala que você, está ali de lanterna na
mão, assustada com aquilo tudo e... sem nada pra fazer?
É justamente aí que entra a verminosidade ao ver a boa oportunidade numa situação de caos e destruição. “Olá minha linda, ta tudo
bem com você? Precisando de alguma ajuda, alguma coisa? Quer água? Tem comida
suficiente?”, isso aí é um começo, um approach.
Já que a cidade está sitiada, nem você e nem ela podem sair na rua, basta ter
calma, sangue no olho e lábia para tornar o tempo prazeroso no olho do furacão.
Eu não tô fazendo nada, nem você também. No mínimo você consegue um telefone,
um contato novo.
Os roteiros de Hollywood vira e
mexe tem histórias desse tipo. No “Dia Depois de Amanhã” o broder, filho do
cara do Climatempo, não garrou a menina no abrigo no final? Pois é, essas
coisas são reais, podem acontecer. Pode ser o Katrina, Sandy ou qualquer outro.
Basta apenas aproveitar a oportunidade no meio do caos.
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