quarta-feira, 5 de setembro de 2012

INDECISOS, BRANCOS E NULOS



Quem já levanta uma bandeira partidária já sabe em quem vai votar para prefeito. E para vereador a escolha já fica bastante filtrada, basta apenas escolher um do time de fulano, cicrano e beltrano. Mas para quem não tem nenhum parente, amigo ou conhecido as opções de voto ficam bastante depressivas, diante do nível dos candidatos.

Entre os prefeituráveis, essa eleição pode ser definida naquele ditado popular, "se correr o bicho pega, se ficar o bicho come". Não tem nenhuma grande esperança ou uma escolha que possa sinalizar um protesto pela honestidade. Os candidatos de agora já figuraram em plebiscitos passados ou até já governaram Salvador, com uma administração que não apresentou nenhuma mudança ou evolução.

Já entre os vereadores o problema é ainda maior. O vírus Tiririca já se espalhou na política na velocidade de um tumor maligno. Pessoas que tiveram seus 5 minutos de fama, ex-esportistas que tiveram uma carreira de destaque, resolveram colocar a cara nas eleições. Jogada que privilegia, na maioria esmagadora dos casos, o partido que alavanca muitos votos para a legenda e o próprio candidato, sem espaço na mídia ou trabalho estável, chegam sedentos ao seio do funcionalismo público. Outra categoria de aspirantes à câmara municipal são aqueles playboys, que saem por aí pelas "quebradas" da cidade apertando mãos e abraçando o e fazendo uma cara séria e simpática na televisão, mas que no passado adoravam provocar para arranjar brigas gratuitas nas festas e escolas.

As campanhas dos candidatos à prefeitura é pautada nos ataques mútuos. Fulano disse sim a Cicranão, no governo de Beltrano ele deixou a cidade esburacada. Mas as desculpas esfarrapadas serão do tipo das que nossos esportistas que perderam medalhas nessa última olimpíada de Londres deram, são as forças antagônicas que impedem o crescimento da cidade.

Já as promessas dos maravilhosos candidatos a vereador é sempre esporte, educação e segurança, que se de fato saíssem do papel e fosse pra votação, não existiram analfabetos, crimes e o Brasil não tomaria conhecimento de Estados Unidos, China ou Grã-Bretanha no quadro de medalhas de qualquer olimpíada e de qualquer geração.

Pois é, e a grande pergunta de 1 milhão de dólares é "Vai votar em quem?". Este é o drama, quem é o menos pior?

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