quinta-feira, 9 de maio de 2013

DOIS DE JULHO PODE VIRAR FERIADO NACIONAL


O 2 de julho, dia em que comemoramos a Independência da Bahia em relação ao domínio da tropa portuguesa em nosso estado, pode, a partir do próximo ano, ser oficialmente incorporado como data histórica no calendário nacional. O projeto de lei formulado pela deputada federal baiana Alice Portugal (PC do B), está previsto como regra na Câmara dos Deputados e já foi aprovado pelo Senado no dia 8 de maio de 2013, só depende agora que a presidente da república, Dilma Rousseff, aprove a escolha do Congresso.

A Independência do Brasil não se definiu com o discurso de D. Pedro I em 7 de Setembro de 1822. O Grito do Ipiranga foi, na verdade, um grito de guerra que ocorreu no Norte e Nordeste do País. As lutas no Recôncavo baiano foram as mais sangrentas e a Independência da Bahia teve um papel chave na consolidação da Independência do Brasil.

Com as pressões pela independência no sudeste do país, as tropas portuguesas retiraram-se para províncias do Norte e Nordeste, com o comando português centralizado na capital soteropolitana. Em fevereiro de 1822, chegou de Portugal uma designação para o comando das Armas na Bahia. A Câmara Municipal – administrada pelos portugueses - negou-se a dar posse aquela ordem, e a partir de então, iniciou-se o conflito armado entre portugueses e brasileiros. As batalhas iniciaram-se no Recôncavo baiano, mas a batalha decisiva foi a de Pirajá, no subúrbio de Salvador. Em 2 de julho de 1823, as tropas brasileiras entraram e venceram a batalha em Salvador.

Com base nesse momento histórico, lembro ainda que o movimento baiano teve forte participação civil, além de ter sido sangrento, ao contrário da proclamação da independência nacional, que foi basicamente pacífico. Caso os portugueses vencessem na Bahia, haveria um avanço para a reconquista do restante do País, ou seja, as lutas na Bahia foram fundamentais para Independência do Brasil. Por isso, só tenho uma coisa a dizer: Aprova logo Dilma.


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