terça-feira, 22 de janeiro de 2013

FALTA O FUTEBOL MOLEQUE


Dois dos meus colegas deste blog responderam a uma enquete, numa rede social, sobre o que faltava na Seleção Brasileira de futebol durante este final de semana. Li as opções que tinha, mas não respondi. Nesta segunda-feira, 22, fez 30 anos que Mané Garrincha morreu. E Juca Kfouri, escreveu um breve comentário e colocou o link deste vídeo, além de um texto de João Saldanha sobre o gênio das pernas tortas.
                                                 
Quando vi esse vídeo, me bateu uma saudade que respondeu a enquete da rede social. Pra mim, falta o futebol moleque, do jeito que Garrincha fazia nos seus tempos de jogador. Nos gramados, tanto com a camisa preta e branca do Botafogo, quanto com a amarelinha da seleção, ele jogava por pura diversão. Brincava de passar a perna por cima da bola, vendo o marcador acompanhá-lo e a bola lá parada, estática. Parecia uma criança jogando bola driblando o time adversário inteiro e quando chegava na cara do gol, voltava e driblava todo mundo de novo.
Atualmente, o cara que se aproxima do estilo Garrincha de jogar, é Neymar, mas nas devidas proporções. É um craque goleador e driblador. Além disso, o jovem craque do Santos aparenta jogar por prazer, por diversão, como o gênio de pernas tortas. É com esse DNA driblador, do futebol moleque que a Seleção Brasileira poderá resgatar a sua essência. A alegria de jogar, coisa cada vez mais rara de se ver na seleção.
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Luiz Felipe Scolari fez hoje a sua primeira convocação desde sua volta ao comando da Seleção Brasileira. Uma convocação sóbria, coerente, de alto índice de acerto.
Afastado desde a Copa de 2010, Júlio César foi convocado
por Felipão nesta terça, 22.
Ele chamou para o gol, Júlio César (QPR) e Diego Alves (Valência). Para a zaga, a unanimidade David Luiz (Chelsea), o seguro Miranda, titular absoluto do Atlético de Madrid, o xerifão do Bayern de Munique, Dante e Leandro Castán, que também é titular da Roma. Thiago Silva não foi chamado porque está lesionado. O quarteto de volantes tem o excelente Ramies (Chelsea), Paulinho (Corinthians), Arouca (santos), e Hernanes (Lázio), mas lembrando que o ex-jogador do São Paulo não joga de volante na Itália, ele virou meia no velho continente. Para armar o jogo, ninguém melhor do que Oscar (Chelsea) e Ronaldinho Gaúcho (Atlético-MG), depois de ter feito um bom Campeonato Brasileiro. Para o ataque, o futebol moleque de Neymar, o promissor Lucas, agora PSG, Hulk (Zenit), o matador Luís Fabiano e o merecedor e artilheiro isolado do Brasil, Fred do Fluminense.
Pode-se trocar uma peça ou outra, mas isso fica a gosto do freguês. Mas todos ele estão jogando bem nos seus clubes. Não há nenhum nome questionável pelo momento atual. A menos que você queira lembrar dos gols da Holanda sobre o Brasil na última Copa em 2010, aí pode riscar o nome Júlio César.

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