Dois dos meus colegas deste blog responderam a uma enquete, numa rede social, sobre o que faltava na Seleção Brasileira de futebol durante este final de semana. Li as opções que tinha, mas não respondi. Nesta segunda-feira, 22, fez 30 anos que Mané Garrincha morreu. E Juca Kfouri, escreveu um breve comentário e colocou o link deste vídeo, além de um texto de João Saldanha sobre o gênio das pernas tortas.
Quando vi esse vídeo, me bateu uma saudade que respondeu a enquete da rede social. Pra mim, falta o futebol moleque, do jeito que Garrincha fazia nos seus tempos de jogador. Nos gramados, tanto com a camisa preta e branca do Botafogo, quanto com a amarelinha da seleção, ele jogava por pura diversão. Brincava de passar a perna por cima da bola, vendo o marcador acompanhá-lo e a bola lá parada, estática. Parecia uma criança jogando bola driblando o time adversário inteiro e quando chegava na cara do gol, voltava e driblava todo mundo de novo.
Atualmente, o cara que se aproxima do estilo Garrincha de jogar, é Neymar, mas nas devidas proporções. É um craque goleador e driblador. Além disso, o jovem craque do Santos aparenta jogar por prazer, por diversão, como o gênio de pernas tortas. É com esse DNA driblador, do futebol moleque que a Seleção Brasileira poderá resgatar a sua essência. A alegria de jogar, coisa cada vez mais rara de se ver na seleção.
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Luiz Felipe Scolari fez hoje a sua primeira convocação desde sua volta ao comando da Seleção Brasileira. Uma convocação sóbria, coerente, de alto índice de acerto.
Afastado desde a Copa de 2010, Júlio César foi convocado por Felipão nesta terça, 22. |
Pode-se trocar uma peça ou outra, mas isso fica a gosto do freguês. Mas todos ele estão jogando bem nos seus clubes. Não há nenhum nome questionável pelo momento atual. A menos que você queira lembrar dos gols da Holanda sobre o Brasil na última Copa em 2010, aí pode riscar o nome Júlio César.
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