Na fila do banco, na viagem de
ônibus, na sala de espera do médico. No dia de sol, na areia da praia, na beira
da piscina. No dia chuvoso, em meio às cobertas, fugindo do frio. Não importa o
momento, os livros serão sempre uma boa companhia.
De acordo com matéria da revista
Istoé, o brasileiro lê em média quatro livros por ano, o que representaria um
livro a cada três meses. Um número baixo se compararmos à sergipana Alice
Vitória, de apenas 10 anos de idade, que já leu cerca de 1500 contos
infantis.
Segundo dados da pesquisa
Retratos da Leitura no Brasil, realizada pelo Instituto Pró-Livro, o maior
índice de leitura é registrado pelo público infantojuvenil, no Brasil. Essa
pesquisa, realizada em 2011, ainda trouxe a conclusão decepcionante de que, de
modo geral, o brasileiro está lendo menos.
É por esse motivo que datas como
18 e 23 de abril devem ser comemoradas. Criada no Brasil para homenagear o
escritor Monteiro Lobato, a primeira trata-se do Dia Nacional da Literatura
Infantil. A segunda, comemorada mundialmente, refere-se ao Dia Internacional do
Livro.
Alice Vitória, garota já leu cerca de 1500 contos infantis. Reprodução: Istoé |
É interessante que o indivíduo
entenda desde cedo o prazer da leitura. Quanto mais uma pessoa lê, melhor ela
se expressa. Quantos mais livros, mais conhecimento. A falta de projetos de
incentivo a leitura faz com que nos questionemos se o país deseja de fato
aumentar o número de seus leitores, ao invés de deixá-los na ignorância em que
se encontram, apenas reafirmando a vergonhosa realidade de que o brasileiro não
gosta de ler.
Ainda bem que, de vez em quando
nos deparamos com “Alices”, que mostram o contrário e provam que esse ainda
pode ser um país que enxergue “as maravilhas” da leitura.
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