segunda-feira, 14 de novembro de 2011

TECNOLOGIA: UM BOMBARDEIO DE NOVIDADES E CONSUMO

por Lucas Coutinho

Mudamos a forma de nos comunicar. A cada dia tenho notado que a interação entre as pessoas está mais digital, e a cada dia, surgem novas plataformas para que essa interação, através do consumo desenfreado que vivemos, gere lucros para empresas multinacionais da área de produtos eletrônicos. As pessoas, que outrora se encontravam nas praças e lá ficavam até tarde conversando, hoje se veem via webcam, e as novas praças se chamam MSN, Skype e Faceboook.
 
Deixamos de ter contato, de abraçar os amigos ao se encontrar. Nossas gargalhadas agora se resumem a “rsrs” e as frias despedidas com toques no teclado dizendo “Abs”, transformaram meios de comunicação em nossas bocas. O simples fato de demorar cinco minutos para responder um torpedo se tornou uma grosseria. Mensagens de feliz aniversário agora chegam via redes sociais. Será que realmente estamos evoluindo?

A cada 'iProduto' lançado assistimos uma corrida de pessoas atrás desses aparelhos, caros, mas que a cada lançamento trazem gradativamente uma série de inovações tecnológicas. A cada byte ou pixel a mais, esses aparelhos ganham a mídia, nos colocando como alguém ultrapassado que necessita daqueles aparelhos. Talvez daí tenha surgido a expressão sonho de consumo, mas o fato é que trabalhamos cada vez mais, para empresas lucrarem cada vez mais, quando realizamos esses sonhos, que meses depois se tornam desatualizados, nos trazendo novos sonhos e assim por diante.

Infelizmente, a felicidade que antigamente estava nas relações humanas, nos sorriso das crianças e nas conversas com os amigos, hoje tem sido vista no ato da compra de produtos que não são básicos para sobrevivência humana. Por mais que repitam frequentemente isso nos meios de comunicação, não vejo isso tudo como uma grande evolução. “Estou apenas observando quanta coisa existe de que eu não preciso para ser feliz”.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

07 DE SETEMBRO: SOMOS INDEPENDENTES?

por Lucas Coutinho

Crescemos com a história representada pela famosa imagem abaixo onde o 'nosso herói',  Dom Pedro I, num ato de coragem e amor ao Brasil grita INDEPENDÊNCIA OU MORTE, segundo conta a história em 07/09/1822.

 Para contestar essa versão, onde é dito que o Brasil se tornou, naquela data, independente, poderia citar historiadores que dizem que não foi dessa forma que ocorreram os fatos, ou que expulsamos por completo de soldados de Portugal apenas em 02 de Julho de 1823, na independência da Bahia, que o nosso imperador era nascido em Portugal e não no Brasil, que os negros estavam naquela data longe de sua independência, dentre outros fatos. No entanto vou dar um salto de 189 anos e pensar no presente: HOJE, SOMOS INDEPENDENTES?

Sinceramente como negro, não me sinto independente ao ver um olhar desconfiado de que um negro que anda normalmente pela cidade pode ser um possível assaltante, consequência do fato de que após a abolição da escravatura fomos postos a margem da sociedade e até hoje são claras as consequências disto. Será que homossexuais sentem-se independentes ao ver notícias de agressões e mortes por conta de homofobia? E as tantas mulheres que apanham de seus maridos são independentes? As crianças que vivem nas ruas e desde cedo se iniciam no consumo e no tráfico de drogas são independentes? Ficar horas em filas, morrer em hospitais com péssimas condições, pagar CPMF(imposto da saúde) e os altos valores de plano de saúde é um status de um cidadão independente?

Será que a necessidade de realização de vestibulares com uso de cotas para estudantes de colégio públicos, por conta das péssimas condições nas mesmas em nosso país, é um sinal de que somos independentes? Aqueles que não têm acesso a educação para não terem o discernimento de notarem que estão votando em políticos corruptos, são independentes?  Os poucos parlamentares com caráter e que tentam, sem sucesso, tomar medidas para melhorar o país, mas são impedidos por interesses partidários, são independentes?

A triste realidade é que somos 'escravos assalariados', que enriquecem o bolso de uma minoria que se mantém graças à ignorância e comodismo da população, que paga muitos impostos e não tem o retorno merecido, passando a adquirir outros serviços particulares com uma qualidade um pouco melhor, mas que ainda assim não condiz com o valor pago. A grande diferença é que ao contrário dos escravos de antigamente, nós temos total capacidade de soltar a voz, ir às ruas e lutar por nossos direitos. Quando digo isso não falo em protestos isolados que temos visto com duzentas ou quinhentas pessoas, em pleno século XXI é mais que possível uma grande mobilização de todo país, assim como no movimento das diretas onde apesar de alguns dos principais grupos de comunicação do país terem ignorado o movimento, a nação inteira se uniu, foi as ruas e recuperou a democracia que novamente estamos perdendo.

segunda-feira, 21 de março de 2011

ENERGIA NUCLEAR: SOLUÇÃO OU PROBLEMA?

por Lucas Coutinho

Na última semana minha geração conheceu um problema que a gente ouvia falar, sem dar muita importância. Ouvimos dizer que antigamente aconteceram acidentes, então respondíamos: Ah, mas a tecnologia nuclear evoluiu muito! A União Soviética acabou, não teremos um novo Chernobyl. A tecnologia de fato evoluiu, mas o poder, ainda muito desconhecido, de destruição da natureza é capaz de superar até mesmo “sociedades high-tech”.

Para começar nesse vídeo bem pequeno veja o básico de como funciona uma usina nuclear



fonte: Objetivo Guarulhos 
www.youtube.com/objetivoguarulhos

Fissão dos átomos de urânio no reator, este é um sinônimo da palavra perigo. O escapamento de material radioativo, vindo das usinas, causam problemas sérios e toda tecnologia possível para evitar esse tipo de tragédia deve ser usada.

Para entender o que ocorreu no Japão, separei algumas artes muito boas que comparam o estágio normal de uma usina e como estava após o tsunami ocorrido.

Artes Criadas pelo portal G1

Com esse problema a emissão de material radioativo se espalhou por grande parte do país sendo detectado em regiões bem distantes do local da tragédia. Continuando com as explicações, que encontramos no G1, veja os prejuízos que o nosso corpo tem ao entrar em contato com e o material radioativo e relembre (ou conheça) outras tragédias nucleares que a humanidade já viu.

Aqui você já viu a principal diferença da energia nuclear: a dimensão das tragédias. Vamos conhecer algumas outras desvantagens:
Necessidade de armazenar o resíduo nuclear em locais isolados e protegidos, necessidade de isolar a central após o seu encerramento, é mais cara quando comparada às demais fontes de energia, os resíduos produzidos emitem radioatividade durante muitos anos, dificuldades no armazenamento dos resíduos (principalmente em questões de localização e segurança), pode interferir com ecossistemas(assim como muitas outras).

Finalmente vamos as vantagens: não contribui para o efeito de estufa, não polui o ar com gases como enxofre e nitrogênio, não depende da sazonalidade climática (nem das chuvas, nem dos ventos), pouco ou quase nenhum impacto sobre a biosfera, grande disponibilidade de combustível, o risco de transporte do combustível é significativamente menor quando comparado ao gás e ao óleo das termoelétricas e não necessita de armazenamento da energia produzida em baterias.

CONCLUINDO: Sabemos as vantagens e desvantagens da energia nuclear. A pergunta que a humanidade se faz é: Vale a pena utilizar essa energia? Para isso é preciso conhecer outras formas de energia como hidroelétrica, solar, eólica, biomassa, dentre muitas outras. Daí a humanidade deve avaliar a viabilidade dessas formas de energia para cada região. O que é certeza é que acidentes como o do Japão urgentemente deve deixar de acontecer.
Comentem o texto, sigam o blog e tenham uma ótima semana!

segunda-feira, 14 de março de 2011

BRASIL: E SE O JAPÃO FOSSE AQUI?

por Lucas Coutinho

E se fosse aqui? Essa é a pergunta que me tenho feito desde a última sexta quando soube da tragédia no Japão. Vivemos num pais que geologicamente é perfeito. Estamos bem no centro de uma placa tectônica, ao contrário do Japão que vive na beirada da placa asiática, que frequentemente entra em choque com a placa do pacífico, criando quase diariamente pequenos terremotos imperceptíveis e alguns outros bem menores do que os últimos, mas que podem ser percebidos, no entanto lá tudo é encarado com enorme naturalidade. Enquanto isso, aqui viver longe de terremotos e tsunamis não tem sido tão relevante afinal temos chuvas que alagam e soterram cidades e são encarados como gigantes problemas que causam centenas de mortes e grande prejuízo financeiro.

Porque lá o problema é encarado com naturalidade e aqui não?? Uma palavra nos separa: Planejamento.

PLANEJAMENTO JAPÃO:

Para começar estamos falando de um país hightech. O sofrimento causado pela devastação na segunda guerra mundial levou a uma medida: Investir em educação. Hoje eles colhem excelentes frutos dessa decisão. A partir daí se torna completamente compreensível a grande estrutura que eles têm numa tecnologia que agente quase não conhece: A tecnologia da prevenção. Lembro-me de por duas vezes, bem antes do terremoto, ter visto imagens de como o Japão é precavido contra tragédias. Na primeira eu assistia a Globo Internacional do Japão, via internet, e nos intervalos desse programa a emissora exibia, em língua portuguesa, instruções de como proceder caso acontecesse um terremoto, para que os brasileiros que lá vivem aprendessem a como agir (afinal os Japoneses já aprendem na escola). E cada um que está lá vive com kits de sobrevivência com água, remédios, comida e documentos.

Numa outra oportunidade, a cerca de um mês, vi um documentário que mostrava desde a descoberta de terremotos que acontecem com intervalo de oito em oito anos, até todo o trajeto que a água faz, rua por rua quando acontece um tsunami. Lá, em caso de emergência, as pessoas sabem para onde ir e por qual caminho seguir. Prédios são feitos com amortecedores para que os prédios tremam, mas não desabem. E mesmo com toda essa grande estrutura, a natureza raras vezes, como está, ainda consegue vencer a tecnologia, mas é feito todo o possível, ao contrário daqui.

PLANEJAMENTO BRASIL:

Pois é, aqui a chuva cai e as cidades são soterradas, tudo alaga e  temos  centenas de mortos e milhares de desabrigados. E tudo vai continuar até 2015 se políticos cumprirem suas promessas (muito raro). Daí saiu a pergunta que fiz no titulo desse texto: “BRASIL: E SE O JAPÃO FOSSE AQUI?” Se com chuva que é algo que é completamente previsível, se há plenas condições se tirar a população das áreas de risco antes da chuva, de fazer uma prevenção em não permitir a construção de casas de locais que é certo que acontecerem desabamentos de terra, será que saberíamos lidar com tufões, terremotos e tsunamis? Tenho certeza que não. Compartilho com vocês agora um vídeo do Jornal 'Bom Dia Brasil' que entrevistou o correspondente da TV Globo no Japão na semana da tragédia (desnecessária) do Rio. Assistam o comparativo de alguém que viveu dos dois lados do mundo e que pode responder melhor que ninguém: E SE O JAPÃO FOSSE AQUI?



DICA PARA QUEM FAZ VESTIBULAR EM 2011:

As provas geralmente são feitas no meio do ano, preparem-se para questões sobre placas tectônicas, energia nuclear (em breve falarei sobre isso!), energia cinética e elástica (que estão relacionadas à formação de um tsunami), tipos de onda, dentre outros assuntos que estão sendo tratados aos montes em telejornais.

CONCLUINDO:
Dinheiro nós temos, afinal não somos o país do futuro, da copa e das olimpíadas?

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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

O DISCURSO DO REI, MUITO ALÉM DO OSCAR

por Lucas Coutinho

Na noite do último domingo a história de Albert Frederick Arthur George foi definitivamente consagrada para a história do cinema mundial, cito esse nome porque não falaremos da história do Rei George VI que rendeu a “O Discurso do Rei” 4 estatuetas no Oscar 2011. Falaremos de uma história que hoje graças a esse filme se tornou realmente acessível a todo o planeta.

Para qualquer pessoa que sofre de gagueira a vida já se torna um pouco mais complicada, afinal a comunicação com outras pessoas é no minimo desconfortável. Agora imagine você num lugar de um gago que cresce num ambiente de realeza, sabendo da possibilidade de um dia comandar um reino. O fato de gaguejar principalmente em situações de grande responsabilidade agrava ainda mais a situação.

Daí o fato de chamá-lo não por seu nome real e sim pelo verdadeiro, afinal a partir do momento que ele tem que correr atrás de resolver seu problema, que mesmo com a ajuda só ele pode resolver, Bertie (como ele era chamado pela família) se torna um cidadão comum que precisa correr atrás do sucesso. A diferença é que no caso dele o fracasso não traria as mesmas consequências de um cidadão comum, como ele mesmo diz se tornaria: “Rei George VI, o Gago”, e ficaria na história marcado com essa definição.


Mas não ficou, mesmo com momentos em que aparentemente ele desistiria a vida o levava a luta contra gagueira novamente. Persistiu, lutou e venceu, mas sozinho não seria nada. Quem viu o filme sabe da fundamental importância de Lionel Logue (fonoaudiólogo) e sua esposa Elizabeth (rainha-mãe). Bertie ainda precisava tomar parte do que acontecia no mundo, tendo que dividir isso como a correção da gagueira num momento crucial. Agora sim, o Rei George VI precisava de uma voz firme para transmitir a nação a notícia da entrada em uma guerra, eis o grande “Discurso do Rei”. Bertie foi vencedor não apenas no discurso, mas na segunda guerra e na vida até a morte, causada pelo estresse da guerra e por um câncer de pulmão que comprometeu sua saúde e junto a outros problemas ocasionaram sua morte.

E não há o mais o que falar, se você não viu o filme está perdendo tempo de ver uma grande lição de vida.  Quem já viu sabe a história de SUPERAÇÃO, PERSERVERANÇA e VITÓRIA de um rei que por vários momentos em sua vida teve lutas dignas de plebeus!

JÁ VIU O FILME? GOSTOU DO RESULTADO DO ORCAR? CLIQUE EM COMENTÁRIOS E DÊ SUA OPINIÃO PRO MUNDO!

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

DA INTERNET PARA AS RUAS, DA DITADURA PARA A DEMOCRACIA!

por Lucas Coutinho

O texto de Hoje será dividido em dois: Primeiro uma retrospectiva dos últimos acontecimentos no mundo árabe.  Depois vamos refletir porque não fazemos como esse povo que vai a luta assim como já fizemos antigamente. Prometo que o texto será bem descontraído, afinal de certa forma o assunto já encheu a paciência, porque muitas vezes foi noticiado sem reflexão alguma. Façamos diferente:

PARTE 1 – Por enquanto você apenas lê:

Começou na Tunísia, das redes sociais surgiu a primeira das revoltas que nos últimos dias sacudiram o mundo árabe. Mas se desde 1987, Ben Ali governava a Tunísia, porque surgiu após todos esses anos uma mobilização? Esse trecho de uma reportagem da BBC BRASIL explica:

“O gesto desesperado de um jovem, no dia 17 de dezembro, deflagrou uma onda de protestos e choques entre manifestantes e a polícia.

Mohamed Bouazizi ateou fogo em si mesmo na cidade de Sidi Bouzid (centro do país) quando policiais impediram que ele vendesse vegetais em uma banca de rua sem permissão.

O ocorrido gerou uma onda de protestos contra o desemprego na região, que baseia sua economia na agricultura e é uma das mais pobres do país.”

Daí os protestos se espalharam por todo o país via redes sociais e após duas semanas o presidente caiu. Eis que surge o caso que realmente chamou a atenção do mundo, após ver o sucesso na Tunísia chegava à vez do Egito.

Talvez por ser um país com uma visibilidade maior por toda sua questão histórica o fato já chamaria um pouco mais a atenção, mas creio que o principal fator não tenha sido esse. Simplesmente milhões de egípcios foram principal praça da cidade do Cairo e ficaram lá por mais de duas semanas até após 30 anos cair o ditador Muhammad Hosni Said Mubarak.

A história dessa luta vocês já conhecem: Comunicação cortada, lideres do movimento capturados, repórteres (inclusive Brasileiros) presos achando que seriam mortos e um ditador que parecia que jamais 'largaria o osso'. Mais a pressão popular foi muito maior que a vontade de qualquer ditador.


Pronto, caiu as ditaduras na Tunísia e no Egito.  Se você é vizinho desses países e sofre com o mesmo problema pensa o que? Minha Vez! E então chegamos ao momento atual onde Argélia, Bahrein, Líbia e Irã param e vão a luta para também viver em democracia. Assim como os dois primeiros, esses países estão sofrendo e terão de superar enormes dificuldades para atingir seus objetivos. Já são centenas de mortos nesses países e um evento importantíssimo cancelado: A abertura da temporada de Fórmula 1 que atrai turistas de todo o mundo e consequentemente traz muito dinheiro consigo seria no Bahrein. Após todos esses acontecimentos chegou-se a conclusão que nas condições atuais é impossível a realização de tal evento. Prejuízo imenso? Sim, mas as vidas que estão sendo perdidas enquanto esses ditadores não abandonam os cargos são bem mais importantes antes de qualquer coisa.



PARTE 2 – Agora você me responde:
Dessa vez eu pergunto, porque não seguimos os exemplos desses povos e lutamos para melhorar nossos pais em muitos aspectos? Porque nosso povo “mantêm um amor secreto com os incompetentes” (quem leu o sobre como o Brasil é visto no exterior deve lembrar). Até percebo que existem algumas pessoas que tentam tocar para frente algumas manifestações que até chegam a acontecer, mas não colocamos o milhão de pessoas que o Egito coloca.

Então agora pergunto:

- Porque as poucas tentativas de melhorar o país que surgem na web não são acolhidas?
- Porque os programas de TV que mostram a verdadeira face da maioria de nossos políticos e criticam suas atitudes tem baixa audiência?
- Será que não está na hora de esquecermos um pouco álbuns e aplicativos das redes sociais e a utilizarmos como o mundo tem utilizado e com sucesso, para o bem do país e consequentemente de nossas vidas?

Para responder basta clicar em comentários abaixo e colocar sua resposta. Para concluir coloco para vocês as capas de diferentes jornais do mundo no dia seguinte a vitória de um povo que acreditou, lutou e alcançou. Até a próxima!



segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

O ADEUS DE UM MITO DA SUPERAÇÃO

por Lucas Coutinho

O dia de hoje poderia ter sido vivido em 2006, a despedida de um mito da superação. Até mesmo quando todos achavam que ele estava gordo por falta de motivação, por já ser consagrado, segundo ele, mas uma vez ele estava superando a dor causada por um tratamento que não estava sendo feito. Hoje Ronaldo revelou que sofria de hipotiroidismo há aproximadamente cinco anos e como o tratamento segundo ele não é permitido por conta de problemas com o antidoping, ele continuou mesmo com a dor, por amor ao esporte. Imaginem que em boa parte de 2009 mesmo com essa dificuldade ele desempenhou um futebol fantástico ganhando com o Corinthians de forma invicta espetacular o titulo paulista e também a Copa do Brasil.

Desde aquela convulsão na final da copa de 98 a carreira de Ronaldo foi confundida com grandes lesões e seguidas superações. A primeira grande lesão foi em 99 numa partida da Inter de Milão contra o Lecce, quando ele pisou em um buraco no campo e sofreu uma ruptura parcial no tendão patelar do joelho direito, um ano fora dos gramados. No primeiro jogo após essa lesão na final da Copa da Itália em 2000, Ronaldo ao arrancar e tentar se livrar dos marcadores, absolutamente sozinho, sofre ruptura total do tendão patelar, do mesmo joelho direito. Volta pouco antes da Copa do Mundo de 2002, e mesmo desacreditado pela população vai ao mundial. Entra para história, faz o país se sagrar penta campeão mundial, sendo artilheiro daquela copa com oito gols.  

Então segue sua carreira normalmente até 2006, ano em que descobre o hipotiroidismo, divulgado hoje. Vai a Copa da Alemanha, onde apesar da eliminação nas quartas, ele entra para história como o maior artilheiro da história das copas. A partir desse mundial começa um bombardeio de criticas. Em 2008, no Milan, têm uma nova lesão e fica ausente por mais tempo. Volta ao Brasil em 2009, onde tem um inicio de ano brilhante como já disse, mas depois novas lesões e o “Ronaldo Fenômeno” não aparece novamente. 

Fui uma das milhões de crianças que em 2002 vestiu com orgulho a nove da seleção, Ronaldo sem dúvida foi o maior ídolo de minha geração. Foi aquele, assim como Pelé nos anos 60 e 70, Zico nos 80 e Romário nos anos 90, responsável por milhões de crianças terem criado gosto por futebol. Assim como outras grandes personalidades Ronaldo entra para história não apenas por seu dom, no caso o futebol, mas por seu exemplo de garra e vontade de seguir em frente. Se nomes pudessem ser sinônimos de palavras, Ronaldo seria sinônimo de superação.

Para concluir deixo a vocês uma propaganda de 2004, mas não é um comercial qualquer, é uma propaganda Fenomenal!

Comente sobre a carreira do fenômeno, clique em comentários e deixe sua homenagem a esse mito que encerra sua carreira hoje.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

O BRASIL NA VISÃO DO MUNDO

por Lucas Coutinho 



Nessa semana me surpreendi ao ver que o conceito de Brasil no mundo está mudando. O programa '60 minutes', da Tv Estadunidense CBS, veio ao Brasil entender as mudanças que o país está tendo após seu “boom econômico”.

Assista ao vídeo abaixo, a legenda está um pouco confusa, mas se você prestar atenção fica fácil entender. Pausar em alguns momentos é interessante.




Partindo do ponto de que dessa vez eles realmente souberam entender o Brasil, vamos analisar alguns pontos?

POSITIVOS:
-O mundo está atento ao que acontece aqui e reconhece nossas melhorias.
-Ainda que um pouco inseguro, o mundo já passa a acreditar na competência de nosso país.
-Caiu o conceito de que o Brasil é só Samba, Futebol e Praia.
-A queda do conceito acima ajuda a trazer investimentos ao país, gerando novas melhorias.
-Mostra que fomos os últimos a entrar na crise e os primeiros a sair.
-Deixa claro que somos um país que busca a paz.

NEGATIVOS:
-O vídeo afirma acreditar no governo e na economia do Brasil, não em nosso povo, que “mantêm um amor secreto com os incompetentes.”
-Mostra que infelizmente o povo Brasileiro continua acomodado em diversos aspectos.
-Crítica o maldito “jeitinho brasileiro”.
-Mostra como não se preocupar com o crescimento das favelas durante anos, hoje é ruim para o país.
-A partir do Eike Batista, ressalta que o país ainda precisa importar mão de obra qualificada.


Apesar das falhas, que precisamos reconhecer e consertar, é um fato que o Brasil hoje é um país muito melhor. De tudo que acredito que precisamos mudar, o principal é o fato de cobrar muito mais dos políticos, principalmente por reformas na educação. Daí creio que o resto vem junto.