Fugir
de comparações. Esse será o meu objetivo. Ou pelo menos tentarei. Não quero
ficar discutindo semelhanças e diferenças de jovens da época dos caras pintadas
com os atuais. Muito pelo contrário, vou expressar o que talvez não seja uma
opinião só minha. Por que será que dizem que os jovens não se interessam por
política? Possivelmente pelo simples fato de não a conhecer.
Ninguém
se preocupa em desde muito cedo ensinar aos mais novos o que é a política, o
que acontece nela ou como agir e lidar com os assuntos que fazem parte desse
‘mundo’. Apenas querem que, literalmente do nada, surja uma consciência sem o
mínimo de ideais.
Sim,
para mim um posicionamento político precisa de ideais. Eles estão ligados
diretamente à ética pela sua tendência de determinar o grau de quão verdadeiras
e sinceras as pessoas podem ser. E convenhamos, pelo menos na teoria, ética
deveria ser uma palavra de ordem na política.
Mas,
como não há tempo a perder e o momento de escolher quem representará o
município em que cada um vivemos se aproxima, gostaria de falar em um papo
direto e sem muitas frescuras com os jovens. Eles, que assim como eu, uma
estudante de 19 anos, têm o papel de escolher pessoas que durante quatro anos
terão a função de buscar fazer o melhor pelo povo de sua terra.
Eleição
é coisa séria. Não é hora de se vender. Somos os jovens da era da internet,
então por que não usá-la como ferramenta de difusão de ideias e conscientização
política? Vamos viver de acordo com o nosso tempo. O grande dia está próximo.
Sete de outubro é logo ali. São centenas de opções. Milhares de promessas. É
hora de dedicar um pouco do nosso tempo para escolher de forma sensata e cívica
os representantes dos nossos municípios.
Acorda,
jovem! Se liga, eleitor! Uma eleição significa o reflexo dos quatro anos
seguintes. São muitas coisas em jogo. Não é momento de marcar bobeira. É
chegada a hora de vestir a camisa e ser sério. Entrar em campo e partir pra
cima. É o momento de ser um eleitor consciente com as suas escolhas. É hora de
vislumbrar o futuro e pensar em uma sociedade cada vez melhor.
Que
o espírito de independência desse 7 de Setembro nos faça buscar o nosso próprio
entendimento de política, para que não nos decepcionemos com as nossas escolhas
futuramente. Que o grito de liberdade ecoe e nos dê a impulsão de procurar e
estudar as propostas dos candidatos à espera do nosso voto. Não desperdicemos
esse nosso exercício de democracia.
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